A
Companhia Municipal de Transito e Urbanização deverá concluir até o final do mês
de novembro o processo administrativo sobre as multas que teriam sido anuladas
irregularmente.
O
processo administrativo foi instalado no final de agosto para analisar o
resultado da sindicância que recomendou a demissão de um diretor, uma
funcionária do setor de processamento de autos, uma advogada da Procuradoria
Jurídica e pelo menos três funcionários de carreira ligados à direção da
companhia.
O grupo
faz parte da lista de 47 trabalhadores, ex-funcionários e cargos comissionados
envolvidos em cancelamentos ilegais de multas, relacionados na investigação
aberta em fevereiro. Após analisar entre 15 mil e 20 mil multas anuladas, a
sindicância apurou que pelo menos 3,5 mil delas – perto de 20% do total -
tinham indícios de rasuras e erros provocados, levando ao cancelamento.
O presidente
da CMTU Octávio Cesário informou que o processo administrativo já ouviu as
testemunhas e o processo está aberto para a manifestação das defesas.
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